25 novembro 2011

POW

Hoje levei porradinha da velha. Autch!

Com ou sem idealização, com mais ou menos lirismo, desceu sobre mim um discurso tão verdadeiro como implacável. Não tem mal. As verdades são para ser ditas. E de resto eu já sabia daquilo tudo. Mais, até tenho alguma estima por tais ditos. No entanto, autch!

É difícil largar o baú, o que não comprei. Apenas aquele que rumou à minha encosta. Pesado de tão cheio, permite-me sonhar e depois, porradinha da velha.

Como, apesar de andar quase com palitos nos olhos, impedindo que se cerrem enquanto trabalho, ando irritada com tudo o que grita e/ou chia, apetece-me dizer ups, nada a fazer. E é o que digo.Não me posso irritar comigo mesma. Era o que havia de faltar. Andei durante tempo a mais nessa brincadeira. Os outros ensinaram-me que não é assim. Culpa-se é o que está do lado de fora - a menina armada em perfeita, o chefe, o tempo, o governo, o mundo ser redondo. Mas a nós mesmos!? Ai isso é que não.

Vou voltar a ser responsável só para 2012. Anunciarei o mês depois. Para já, não tenho espaço para abrir baús que dão à costa. Muito menos para os largar.

Ana

2 comentários:

  1. há dia assim, que nem nós nos entendemos!
    tenho dias que não me reconheço!





    continuarei a escrever-te cartas,lembras-te da do pincepe que virou sapo!

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  2. Querida, eu entendo-me! Muy bien.

    O POW não tem que ver com isso. :)

    Claro que me lembro. Guardei-o nas minhas caixinhas de estimação.

    Está maravilhoso.

    Um beijo

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