Será que é
válido repetir desejos? Será que será legítimo soprar velas, trincá-las no seu alicerce,
guardá-las num guardanapo qualquer, mas com cuidado e a seguir reconstruir o caminho
do desejo já auscultado, enquanto se pendura bolinhas da árvore de Natal?
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Hoje é o dia que
vou fazer a árvore de Natal. Isto se (para além de haver muitos mas, há sempre muitos se’s) não houver atrasos causados por
quedas de outras árvores; se não houver acidentes pelo caminho; se não houver consultas
de emergência e que afinal não eram nada emergência; se não faltar a luz
novamente; se eu conseguir recordar onde raio guardei a árvore de Natal; se não
partir e/ou estourar nada como tem acontecido (não ganho para lâmpadas); se e
se e se e se e se…
Esses se’s e senãos repetem-se. Os mas sucedem-se.
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