11 janeiro 2012

música anónima


Um piano misterioso ao telemóvel sem contar aperfeiçoa os dias. E as noites.

Mesmo que mal se ouça pois raros segundos não chegam para se apreender gesto tão terno. Mas faz sonhar, o que amorna a alma. E sonhar é passear estrados de inquietação apetecível.

Mesmo sem saber que mãos o cumpriram. Um piano recorda-me umas mãos particulares e singulares, no entanto, sem que precise de memorandos que mas tragam de volta. Ainda as sinto.

Mesmo sem nome ou letra. E tudo o que isso significa para mim.



 
Obrigada.

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