Pode até já ter passado o tempo, mas gosto de comer as grãs das romãs, uma por uma, pausadamente, numa deleitação escorrida na boca, daquele suco acerbo e ameigado, abstruso num quebradiço embrulho. É a sensação de ribombar com os dentes molares, provocando sons minúsculos, que vêm de dentro, que deixa então saborear a singularidade arábia, viajando para longe das inibições que não querem tirar a burca. Os sabores importam tanto, que servem de acepipe da terra prometida. A que se sonhou. Que deus prenunciou. E que a deusa permitiu. A do amor.
Volto a colar realidades na minha lista.
Ana
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