De dentro das
palavras que trazia
Tossicava apalermado,
De copo aos pés
e gente aos pés
e sílabas aos pés.
Desdizia e não sabia
porquê
Embatia-se
sozinho com as mãos
Não via nada, incandescido,
De charolas aos pés
e certeza aos pés
e cama aos pés.
Era culto e
cultivado de tons pastel
Pouca gente o
queria
Bastava-lhe e
respirava fumo,
De cabelos aos pés
e culpa aos pés
e de mim aos pés.
Erigia as
demandas
Soltava socos em
facas afiadas
Pensava enquanto
piscava o olho,
De putrefacção aos
pés
E escarninho aos
pés
E alma aos pés.
Estava tudo no chão
- Largado.Ana
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