03 junho 2012

dito no pouco escrito

ela tinha um quadro novo. caia-lhe aos pés sempre que o lia. mas tinha de ser ao perto. o quadro era parte da história do outro que, quem sabe, pensava na outra. tudo para marcar passo.

a memória é um lugar fantasmagórico onde se ensaia o relógio de pulso - aquele tic-tac ao ouvido enquanto se segura a cabeça.

o quadro adorna mais do que o esperado.

Ana


Pedaço pequeno de um quadro do Pintor Leonel Cunha

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