chegavam a casa à mesma hora. escondiam-se nas conversas indecorosas, que tinham alimentado na moita, minutos antes. nunca se despiam inteiramente.
ele adormecia a meio. tinha na mente outros deleites impossíveis, que o faziam achar tudo aquilo apenas uma passagem do nada para alguma coisa. insuficiente.
então, ela vinha para a rua e tossia como quem diz estar ali para todos verem. que triste vista. e ele acudia-a, pela rama.
e eu que via aquilo tudo, confortável. da cama.
que triste vista.
deleite é ler-te. menina-mulher e bela...
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