Era uma garrafa onde cabia muito
mais que estados liquefeitos, de cores mediamente diáfanas, afiguradas e
espessadas em sabores decorosamente dulcificados, a parecer bem. Era mais do
que a garrafa e os seus portes fluidos, lúbricos e licorosos.
Não seria apenas pelo gargalo que
lhe tocam por dentro. Muito antes alguém terá tido a dedicação suficiente e de precisão
cirúrgica, que levou a tamanha perfeição de estado de coisa doce, invariável e exemplar.
Mas pois que restava aquela
imagem, incólume, de rectidão, da mais suave perfeição.
Porém, ali fechada, qual coisa de
diamante já talhado, não resta senão permanecer na quietude escondida da deflagração
do vórtice caótico, naquela atalaia de inquietude atípica e excessiva, que dá
luz.
Sem conluios que se vejam,
impedindo um termo certo. Só infinitos desmaios e golpes de raiz. Cair de pé.
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