27 abril 2013

Mar salgado



Ó mar salgado quanto do teu sal são lágrimas de Portugal
- Fernando Pessoa 





Motes, coisas lidas, estudadas. As estrofes dos poetas mortos, dos cronistas vivos, dos que escrevem sem se verem. O mar que inspira, que está ali apenas, enrolando-se vezes sem conta. Em si mesmo.




De onde vens vento?
De onde vens que me enches de frio?
Não me dizes
Varres-me apenas
E eu penso
Contemplando o que fazes
Com a água
Com as pedras
Com as aves

De onde vens vento?
Nem tu me secas as lágrimas.








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