Sempre ouvi dizer que
_pretensão e água-benta, cada um toma a que quer.
No entanto, não será tão simples assim. Acho caricato, das variadas coisas que acho caricatas, que existam pessoas que fazem de tudo para chamar a atenção dos outros, em laivos de ridicularidade tão brutais que se fragilizam perante quem tentam oprimir. E acho que a piada está, sobretudo, em dizer isto e aquilo sem pensar que, talvez, as conclusões que se tiram são maioritariamente pela rama.
_pela rama. Expressão que utilizo com regularidade.
É que isto de andar no tempo, nada tem de ver com castelos no ar ou edificações de betão. Tem que ver com pessoas. Muito mais interessante. E, claro está, antes de olhar para o lado, gosto de me olhar no espelho. A fundo. Nem imaginam as coisas que esse nos devolve. Assim, logo de manhã cedo
_sem maquilhagem
_com os dentes por lavar
_sem a carteira
_nua.
Por falar em nudez, refiro aquela que só faz sentido em casa
_essas quatro paredes ao alto que onde estão todas as coisas que trazemos cá dentro.
Obviamente que depois disto tudo e pela primeira vez neste blogue, vou atirar um conselho a quem o quiser agarrar
_deixem de projectar nos outros as merdices que trazem aí dentro. A isso, chama-se honestidade. A maior que conheço.
É feio. Mas é mesmo muito feio cuspir onde já se foi feliz.