19 outubro 2014
03 outubro 2014
A César o que é de César
Há pessoas sempre iguais. São imutáveis. Permanecem. E sabem tudo.
O tempo não lhes deve importar muito. Porque sabem, se calhar, sempre o código para quebrar qualquer dúvida ou questão ou problema ou mistério ou o que seja.
Admirável. Admirável mundo triste de quem se ousa afirmar permanente. Pois nessa tristeza que isso me provoca, há um laivo de sapiência - não existe a inquietude, a herege raiva, a paixão eterna, o idealismo, o amor esteta, a eloquência da maior e enraizada cisma, a poesia.
Afinal, a única semelhança humana é a ambição. Mas cada um terá a sua. E isso, a mim, não me apoquenta.
Egoísmo à parte, só a minha me conduz.
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